domingo, 31 de julho de 2011

Vítima fatal??????


Quando peguei o meu bloco e minha máquina rumo à Central de Polícia, hoje às 22h, em busca de notícias, jamais supunha que além de um bêbado que insistia em dizer que só queria participar de uma festa - mas foi barrado pq era pobre - e de um registro de assalto à mão armada, eu fosse ter uma 'aula' de jornalismo ministrada por ninguém menos que o delegado.
Central sem qualquer movimento e o delegado Cícero Rocha puxa conversa.
- Minha cara jornalista, vc já ouviu a expressão vítima fatal?
- Sim, várias vezes.
- Mas vc sabe que é um erro absurdo?
- Não.
- Ele explica: - Há mulher fatal, acidentes fatais... mas vítima fatal???? a vítima já não é mais nada, muito menos fatal.
- De fato, delegado. Entendi. Vou lembrar sempre disso.
- E ele continua: e digo mais: quem dispara contra alguém e o fere vc trata como na sua matéria?
- Tentativa de homicídio.
- Olha vc errada! (havia um tom de satisfação nisso). Pode ter sido apenas lesão corporal. Nem sempre a pessoa que atira quer matar. Ás vezes quer dar um susto, machucar.

E quando eu achei que a 'aula' havia acabado o delegado dá uma saída e volta:

- Vc conhece esse livro (era o manual de redação O GLOBO)?
- Conheço.
- Pois estou lendo e aprendendo muito.
- Sabe pq estou te dizendo essas coisas?
- Pq não quero q vc seja mais um dos jornalistas que eu jamais darei nova entrevista!!!!

                                        

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Rodízio ou a la carte?

Uma de nossas leitoras nos enviou relatos de sua visita a um dos restaurantes orientais de Maceió, o Yukata.
Achando ela que o rodízio não seria a melhor opção, já que não estava com tanta fome, preferiu à La Carte, mas logo verificou a promoção de casal no valor de R$58,00. Então, prontamente chamou o garçom.

Ela: Boa tarde. Esse rodízio é para todos os dias?
Garçom: Sim!
Ela: Pois vamos querer.
Garçom: ... Casal senhora... Casal homem x mulher...
Ela: (boquiaberta) Então vocês têm discriminação aqui?
Garçom: (assustadoramente desinformado e também boquiaberto) Não... É... Não senhora.
Nossa leitora relatou ainda que levou pelo menos uns cinco minutos até levantar e se servir, sem saber que atitude tomar.  Elas optaram por não acionar a gerência para dizer o quanto se sentiram discriminadas (medo do garçom perder o emprego). Por outro lado torceram para que aquela situação servisse de lição.

E para os menos atentos:  Até o STF já reconheceu o casamento gay ou a união homoafetiva.

Aguardamos agora o reconhecimento dos garçons!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 

terça-feira, 26 de julho de 2011

Quando a gente perde a chance de ficar calado


A jornalista Deborah Freire disse que o nome desse blog deveria ser CONSUMO. Isso pq grande parte das postagens é referente a momentos em compras. Concordo, mas aí perderíamos a piada...

E foi em mais um dia de CONSUMO que rolou mais uma das 'minhas inúmeras gafes'.

No último fim de semana, Feira dos Estados e Nações, no Centro de Convenções. Eu e duas amigas (1 e 2).

Flávia diz: - Olha esse vestido! Coisa horrível! só uma p... (É. Uso essas expressões de vez em quando!) veste isso.

Amiga 1: - Flávia, não é não. Eu tenho uma vestido igualzinho e não sou p...

Flávia insiste: - Não acredito! Claro que vc não vai vestir né (pergunto olhando para a amiga 2 para que ela me desse razão)

Amiga 1 - Claro que vou. Gostei e foi presente dela (amiga 2).

P.S: RESOLVI SUBSTITUIR NOMES POR NÚMEROS PARA NÃO 'ESTENDER' O CONSTRANGIMENTO.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

'Cabaré' virtual

 
Numa sociedade dita monogâmica, o nicho de mercado que vem se abrindo choca principalmente os mais românticos. Como trair nunca foi das tarefas mais fáceis, a temática vem ganhando requintes cada vez mais profissionais.
Neste mês, chegou ao Brasil o site especializado em encontrar um amante de forma discreta Ohhtel.com.br. E para justificar a ousadia, os idealizadores defendem que  é uma opção para as pessoas casadas que já não tenham vida sexual ativa com o parceiro e não estejam dispostas a se divorciar (acreditem!).
“É para garantir essa “estabilidade” no relacionamento dos adúlteros que a empresa promete total discrição sobre os dados do usuário”, explicam os organizadores, já nos convencendo que o serviço é quase uma responsabilidade social.
Como acessar
Para criar um perfil, basta dizer a idade e o sexo. A empresa ainda aconselha o usuário a criar um e-mail específico para o serviço e incentiva o uso de apelidos. A foto pode ser postada de forma privada, para que só pessoas autorizadas a vejam, o nome do site não aparece na fatura do cartão de crédito e ainda há opção para pagamento em dinheiro.
Custo
O cadastro é gratuito para as mulheres (ai, ai!!!! no meu tempo isso tinha outro nome).
Já os homens precisam pagar uma taxa inicial de R$60 reais.
Risco
Toda essa privacidade é garantida pela empresa apenas dentro do meio virtual. Se os usuários quiserem colocar em prática a traição, os encontros clandestinos são por sua conta e risco.
Pelo visto essas empresas têm terreno fértil por aqui. Este já é o segundo site voltado para traição a ser inaugurado no país. Desde maio deste ano, o serviço holandês Second Love está disponível para brasileiros. O bem-sucedido site Ashley Madison, também dos Estados Unidos, deve lançar sua versão tupiniquim no próximo mês.
P.S: Em São Paulo e no Rio de Janeiro já há empresas especializadas em álibes para aqueles que precisam pular a cerca com segurança. Até material de curso eles preparam para conferir mais credibilidade às desculpas esfarrapadas.  (VAI QUE A MODA PEGA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!)

Com Exame. com

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Não se fazem mais homens como antigamente

Quarta-feira, 20 de julho, 20h30. Panaderia, na Ponta Verde.
Avenida Deputado José Lages movimentadíssima.
A pressa para aproveitar a última hora da padaria aberta foi interrompida por uma mulher aos gritos logo à esquina.
Todos correm e se deparam com a cena: A moça a gritar e dois rapazes ao lado dela, um em cima de uma moto e outro ‘atrapalhadamente’ tentando subir . Ele segurava a bolsa que tinha acabado de tomar à força. Os dois usavam capacetes  cor de rosa.
(Minha aflição era que a moça se calasse pq por muito menos muita gente já perdeu a vida).
Após algum tempo o bandido finalmente conseguiu subir na moto e fugir.
Passado o risco, o segurança da padaria, que assistiu a tudo imóvel, correu para se juntar à multidão que rodeava a vítima. Em meio a confusão foi abordado por uma senhora aparentando uns sessenta anos.

- Vem cá meu filho, vc não tem vergonha não (questiona) Como é que  vc vê tudo e não dá pelo menos um grito pra espantar aqueles homens. Tanto tamanho pra quê. No meu tempo homem não assistia a mocinha correr um perigo desse e fingia que não tava vendo.  Que vergonha!!!
Alguém na padaria alerta:
- Senhora! Seu pão.
E ela:
-Não quero mais pão e nem quero mais saber dessa padaria que só tem homem ‘frôxo’.
E foi embora.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O pipoqueiro ilustre


Em mais uma manhã de compras para ‘desestressar’ eu e minha mãe fomos a loja Riachuelo. Duas horas selecionando roupas e acessórios e uma para experimentar parte deles.
No caixa, após uma fila quilométrica que se arrastava, chega a nossa vez.
- O cartão não está atualizado (diz a atendente)
- e... (questiono)
- Terá que subir e atualizar e se você não for a titular, não adianta; o titular tem que comparecer à loja.
- Então não vou levar as mercadorias?
- Não (responde secamente a atendente ávida pela próxima cliente)
- Há alguma restrição no cartão (insistimos)
- Não.
Pedi que viesse um superior até nós, no caixa, e a moça mais uma vez sem qualquer indício de gentileza disse: “A senhora tem que subir”.
Minha mãe encara os lances de escada para 'implorar' uma compra.  Explica que é cliente desde 1996 e nunca atrasou uma fatura  e que gostaria de comprar no cartão da loja... blá, blá, blá
(O problema, segundo eles, era o fato de não usar o cartão há seis meses)
Uma hora e meia depois,  após maus-tratos da atendente, demora na atualização do cadastro conseguimos levar as compras. Logo repenso essa história de ‘compras pra desestressar’.
Ironicamente, no fim de semana seguinte, vou a convite do Hotel Radisson a uma sessão de cinema.
10h30, duas filas enormes para a pipoca e o refrigerante.
Percebi que além dos atendentes, um senhor, no balcão e sem  uniforme, ‘privilegiava’ um lado da fila (só servia a pipoca para o lado contrário ao meu, obviamente).
Reclamei e fui prontamente atendida.
Já na sala de cinema, antes de iniciar o filme, os agradecimentos pela nossa presença:
Uma fala cordial do gerente do Hotel Radisson e outra muito breve e simples de boas-vindas do senhor que me serviu as pipocas: Eli Jorge de Lima, presidente da rede Centerplex.
(UM EXEMPLO NÃO SÓ PRA A RIACHELO)