Quarta-feira, 20 de julho, 20h30. Panaderia, na Ponta Verde.
Avenida Deputado José Lages movimentadíssima.
A pressa para aproveitar a última hora da padaria aberta foi interrompida por uma mulher aos gritos logo à esquina.
Todos correm e se deparam com a cena: A moça a gritar e dois rapazes ao lado dela, um em cima de uma moto e outro ‘atrapalhadamente’ tentando subir . Ele segurava a bolsa que tinha acabado de tomar à força. Os dois usavam capacetes cor de rosa.
(Minha aflição era que a moça se calasse pq por muito menos muita gente já perdeu a vida).
Após algum tempo o bandido finalmente conseguiu subir na moto e fugir.
Passado o risco, o segurança da padaria, que assistiu a tudo imóvel, correu para se juntar à multidão que rodeava a vítima. Em meio a confusão foi abordado por uma senhora aparentando uns sessenta anos.
- Vem cá meu filho, vc não tem vergonha não (questiona) Como é que vc vê tudo e não dá pelo menos um grito pra espantar aqueles homens. Tanto tamanho pra quê. No meu tempo homem não assistia a mocinha correr um perigo desse e fingia que não tava vendo. Que vergonha!!!
Alguém na padaria alerta:
- Senhora! Seu pão.
E ela:
-Não quero mais pão e nem quero mais saber dessa padaria que só tem homem ‘frôxo’.
E foi embora.
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