quinta-feira, 14 de julho de 2011

O pipoqueiro ilustre


Em mais uma manhã de compras para ‘desestressar’ eu e minha mãe fomos a loja Riachuelo. Duas horas selecionando roupas e acessórios e uma para experimentar parte deles.
No caixa, após uma fila quilométrica que se arrastava, chega a nossa vez.
- O cartão não está atualizado (diz a atendente)
- e... (questiono)
- Terá que subir e atualizar e se você não for a titular, não adianta; o titular tem que comparecer à loja.
- Então não vou levar as mercadorias?
- Não (responde secamente a atendente ávida pela próxima cliente)
- Há alguma restrição no cartão (insistimos)
- Não.
Pedi que viesse um superior até nós, no caixa, e a moça mais uma vez sem qualquer indício de gentileza disse: “A senhora tem que subir”.
Minha mãe encara os lances de escada para 'implorar' uma compra.  Explica que é cliente desde 1996 e nunca atrasou uma fatura  e que gostaria de comprar no cartão da loja... blá, blá, blá
(O problema, segundo eles, era o fato de não usar o cartão há seis meses)
Uma hora e meia depois,  após maus-tratos da atendente, demora na atualização do cadastro conseguimos levar as compras. Logo repenso essa história de ‘compras pra desestressar’.
Ironicamente, no fim de semana seguinte, vou a convite do Hotel Radisson a uma sessão de cinema.
10h30, duas filas enormes para a pipoca e o refrigerante.
Percebi que além dos atendentes, um senhor, no balcão e sem  uniforme, ‘privilegiava’ um lado da fila (só servia a pipoca para o lado contrário ao meu, obviamente).
Reclamei e fui prontamente atendida.
Já na sala de cinema, antes de iniciar o filme, os agradecimentos pela nossa presença:
Uma fala cordial do gerente do Hotel Radisson e outra muito breve e simples de boas-vindas do senhor que me serviu as pipocas: Eli Jorge de Lima, presidente da rede Centerplex.
(UM EXEMPLO NÃO SÓ PRA A RIACHELO)

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