sábado, 24 de setembro de 2011

Escolta policial para ajudar família a correr de traficantes


Quando a gente pensa que já viu de tudo...

Uma moradora do Conjunto Santa Maria, no Eustáquio Gomes, Maceió, teve o marido assassinado e ao chegar do enterro veio a ordem de despejo.

Não, ela não deixou de pagar o aluguel ou a prestação da residência. É casa própria; aliás... ERA.

A ordem veio de traficantes que ameaçaram matar todos que estivessem na casa.

Só deu tempo deles pegarem os documentos.

Dois dias depois, à custa de muito aborrecimento, a família conseguiu uma escolta policial para conseguir voltar ao local e ter o direito de tirar a mobília da casa.

E daí a cena mais absurda:
Foto: Sandro Lima

Policiais à porta da casa esperando a família fazer uma mudança apressada. Ao fundo, uma outra mudança de membros da mesma família. Ao todo quatro casas foram desocupadas.

É a política do "corre que a gente ajuda"

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Viúva (s)

imagem ilustrativa
Primeira matéria do dia: Instituto Médico Legal (IML) para conversar com a família de um agente penitenciário assassinado, no último domingo, com vários tiros à porta de casa.

Esse tipo matéria exige um certo tato do repórter, tamanha a inconveniência... mas alguém tinha que fazer !

Sem dificuldades reconheci a família.

Conversei com duas filhas do falecido e com a sua esposa (eles eram casados há 18 anos).

Durante a entrevista com a esposa e filhos ouvi o de sempre: que ele era um homem bom, um pai excelente, um marido maravilhoso e sem inimigos.... nenhuma 'linha de investigação'.

Mas eis que surge uma luz:

Informações ali mesmo no IML davam conta de que a vítima era "um homem muito namorador". Pensei: pode ter sido algo passional, então.

Resolvi apurar melhor. E conversar com mais pessoas da família.

Uma mulher e um rapaz que choravam sem parar me chamaram a atenção. Fui lá e me apresentei.

- Vocês são famíliares do agente?

-Somos.

E continuei. Lá pela terceira pergunta arrisco:

- A senhora tem alguma ideia do que pode ter motivado o assassinato do parente de vocês?

- Não, nada. Ele era muito querido. (respondeu a mulher que eu supunha ser uma irmã, cunhada...)

- Eu ouvi algo sobre a possibilidade de um crime passional... ele seria um tanto... namorador... (insisti)

E vem a resposta inusitada:

- Não. Ele não era namorador. Passamos esses quatro anos casados, temos um filho de três anos e nunca ouvi falar que ele me traía. Era um homem muito bom e fiel...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Vc já foi à Bahia? Então vá sabendo...

Seu José Arnaldo, motorista da Cooperativa Jorgraf - AL, é um senhor de muitas histórias para contar.



A mais recente dava conta de um daqueles dias de muita fome e pouquíssima grana.

Longe de casa, em Salvador, os R$ no bolso não davam condições para nada além de um acarajé.

- Dá um acarajé (seu Arnaldo)
- Quente ou frio? (atendente)
- quente, claro!

E a baiana caprichou.

O que seu Arnaldo não sabia [até a primeira mordida] é que o 'quente' não era necessariamente a 'temperatura', mas o tempero (muita pimenta).

"Um refrigerante para aliviar? mas com que dinheiro? gastei tudo naquela quentura!"

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Chamem a dedetização!

Em uma conversa descontraída com uma de nossas leitoras,
ela me contou o diálogo'nada comum' entre seus avós:
imagem ilustrativa

Vovó: - Bem, pega lá o chocolate pra gente comer.
Vovô: - Não bem. Depois do almoço? Vai engordar!
Vovó: - Vixe!!! Você ta cheio é de mesquinhez!

(vovô foi dormir, escondeu o chocolate. Quando acordou...)

Vovô: - Beeem!!! Vamos ter que dedetizar a casa inclusive o guarda-roupa!!

Vovó(totalmente desligada): - Nossa bem!!! Porque isso tudo?
Vovô: - Entrou um RATO no meu guarda-roupa e comeu mais da metade de uma barra de chocolate!