Seu José Arnaldo, motorista da Cooperativa Jorgraf - AL, é um senhor de muitas histórias para contar.
A mais recente dava conta de um daqueles dias de muita fome e pouquíssima grana.
Longe de casa, em Salvador, os R$ no bolso não davam condições para nada além de um acarajé.
- Dá um acarajé (seu Arnaldo)
- Quente ou frio? (atendente)
- quente, claro!
E a baiana caprichou.
O que seu Arnaldo não sabia [até a primeira mordida] é que o 'quente' não era necessariamente a 'temperatura', mas o tempero (muita pimenta).
"Um refrigerante para aliviar? mas com que dinheiro? gastei tudo naquela quentura!"
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