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Esse tipo matéria exige um certo tato do repórter, tamanha a inconveniência... mas alguém tinha que fazer !
Sem dificuldades reconheci a família.
Conversei com duas filhas do falecido e com a sua esposa (eles eram casados há 18 anos).
Durante a entrevista com a esposa e filhos ouvi o de sempre: que ele era um homem bom, um pai excelente, um marido maravilhoso e sem inimigos.... nenhuma 'linha de investigação'.
Mas eis que surge uma luz:
Informações ali mesmo no IML davam conta de que a vítima era "um homem muito namorador". Pensei: pode ter sido algo passional, então.
Resolvi apurar melhor. E conversar com mais pessoas da família.
Uma mulher e um rapaz que choravam sem parar me chamaram a atenção. Fui lá e me apresentei.
- Vocês são famíliares do agente?
-Somos.
E continuei. Lá pela terceira pergunta arrisco:
- A senhora tem alguma ideia do que pode ter motivado o assassinato do parente de vocês?
- Não, nada. Ele era muito querido. (respondeu a mulher que eu supunha ser uma irmã, cunhada...)
- Eu ouvi algo sobre a possibilidade de um crime passional... ele seria um tanto... namorador... (insisti)
E vem a resposta inusitada:
- Não. Ele não era namorador. Passamos esses quatro anos casados, temos um filho de três anos e nunca ouvi falar que ele me traía. Era um homem muito bom e fiel...
:O
ResponderExcluirSem palavras.