Hoje à noite fui assistir a um jogo de futsal que segundo o meu filho era muito importante por se tratar de um ‘mata-mata’. Os jogadores tinham entre dez e doze anos.
O que posso dizer pra resumir é que um dos goleiros, depois de comemorar dez gols do seu time relaxou tanto que levou um. Placar 13x1. Justo.
Mas o que chamou a atenção não foi o disparate do marcador ou mesmo a inabilidade do time adversário. Foi a postura do treinador.
Início de jogo: o treinador numa gritaria frenética que incomodava mesmo a quem estava do outro lado da quadra. Pensei: coitado desses meninos! mal entraram em campo e... tome pressão. Muito exagerado aquilo.
Até o terceiro gol, mais ou menos, o treinador reagia, gritava com os meninos, levantava do banco, interagia. Mas lá pelo quarto ou quinto gol nem parecia que a equipe tinha alguém no comando. A visão a partir da arquibancada era a pior possível. Meninos patinando em quadra, outros na reserva de cabeça baixa e um treinador estático no banco. Nem sinal de vida...
Caso aqueles meninos quisessem deixar a quadra antes mesmo do fim do jogo, estariam plenamente justificados, mas não o fizeram. Talvez pq tenham aprendido que o espírito esportivo não deve estar condicionado ao placar.
E repensei: Do segundo tempo em diante como aqueles meninos precisaram de um grito à beira da quadra... Arrisco até a dizer que aquele foi o verdadeiro ‘mata, mata’ daquele time.
Ufa... o juiz apitou. Fim de partida. Providencial até para o placar não sair da casa das dezenas.
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