quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Prêmio Alagoano de blogs e a postagem com 'delay' de 12 dias

É gente! Essa postagem era pra ter sido no último dia 22 de outubro, quando rolou o 2 Prêmio Alagoano de Blogs, mas não deu e o delay foi de longos 12 dias. Vamos explicar pq:

Antes deixa eu contar uma resenha que ocorreu nesse mesmo dia, só que à tarde.
Estou saindo do jornal e me deparo com a seguinte cena: um Fusca fura o sinal e pega em cheio um carrão, o Eclipse. A primeira coisa que me veio à cabeça: PQP... esse cara do fusca gastou a má sorte de uma encarnação inteira nesse acidente!!!! Custava nada ter batido ao menos num carrinho popular...mas não...bagaceira só presta muita!

Tadinho... até o pessoal que passava de ônibus tirava uma onda! Teve até quem dissesse: entrega a chave e ainda sai no lucro!!!! Diante disso o motorista do fusca resolveu se resguardar e deu uma sumida.
O cara da perícia chega pra mim, bem sério, e pergunta pelo condutor do fusca.
Eu não resisti: “Ele foi ali se matar e volta já”

E não é que o fusca ainda estava com uma plaquinha VENDE!
Foto: Alana Berto (Tribunahoje.com)



AH! O PRÊMIO!!!!

Já à noite, estava com a minha irmã blogueira na festa de premiação. Pra começo de conversa a nossa categoria VARIEDADES, por motivos óbvios, era quase a última categoria a ser premiada: tudo bem.

Achamos o nosso blog muito massa, mas sabíamos que havia outros muito legais também. Estávamos preparadas para guardar o discurso de cinco páginas para o próximo ano se fosse o caso (brincadeira!).

Mas não estávamos preparadas 'pra passar batido'. Pensamos assim: mesmo não ganhando, teremos o layout do nosso blog em um telão para um monte de gente assistir. Seria uma propaganda legal do blog.

Assistimos pacientemente todas as premiações de pelo menos umas doze categorias (ou mais). Cada uma delas apresentava quatro finalistas no telão. Faça as contas: até chegar a nossa vez, assistimos mais ou menos 50 layouts de blogs.

Chegada a nossa hora... a frustração: quando anunciaram o ‘No Blog dos Outros é Refresco’ como finalista... CADÊ O NOSSO LAYOUT? Apareceu um outro, mas não nos pergunte qual foi porque o estado de choque não nos permitiu identificar mais nada.

Resultado: Nada de prêmio e nem mesmo aquela propagandazinha de consolo. Saímos de lá meio passadas, mas superamos o trauma.


Pôxa...Tanta gente ali pro negócio dar errado e sobrou logo pra gente. Durante o ‘choque’ lembrei logo do cara do fusca. E pensei: acabamos de acertar um eclipse.


Delay: retardo técnico

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

E o dia de São Nunca à tarde chegou!

Bem... como esse trio aí faz parte daquela turma que 'quando descansa carrega pedra', achamos que o momento raro de ganhar dinheiro fácil merecia um registro.
O que fazíamos lá é sigilo. Então uma das nossas colegas sugeriu uma legenda pra foto:






Congresso em Aracaju: João Dionísio, Lu (amiga de batente de longa data) e euzinha
  

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O pote...

Besteirnhas que a gente ouve ou lê:



- Quem nunca abriu a geladeira e viu um pote de sorvete e quando abriu era feijão, não sabe o que é decepção.

(Essa tava no face da jornalista Lucianna Araújo, não resisti)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O 'mata-mata'


Hoje à noite fui assistir a um jogo de futsal que segundo o meu filho era muito importante por se tratar de um ‘mata-mata’. Os jogadores tinham entre dez e doze anos.
O que posso dizer pra resumir é que um dos goleiros, depois de comemorar dez gols do seu time relaxou tanto que levou um. Placar 13x1. Justo.
Mas o que chamou a atenção não foi o disparate do marcador ou mesmo a inabilidade do time adversário. Foi a postura do treinador.
Início de jogo: o treinador numa gritaria frenética que incomodava mesmo a quem estava do outro lado da quadra. Pensei: coitado desses meninos! mal entraram em campo e... tome pressão. Muito exagerado aquilo.
Até o terceiro gol, mais ou menos, o treinador reagia, gritava com os meninos, levantava do banco, interagia. Mas lá pelo quarto ou quinto gol nem parecia que a equipe tinha alguém no comando. A visão a partir da arquibancada era a pior possível. Meninos patinando em quadra, outros na reserva de cabeça baixa e um treinador estático no banco. Nem sinal de vida...
Caso aqueles meninos quisessem deixar a quadra antes mesmo do fim do jogo, estariam plenamente justificados, mas não o fizeram. Talvez pq tenham aprendido que o espírito esportivo não deve estar condicionado ao placar.
 E repensei: Do segundo tempo em diante como aqueles meninos precisaram de um grito à beira da quadra... Arrisco até a dizer que aquele foi o verdadeiro ‘mata, mata’ daquele time.
Ufa... o juiz apitou. Fim de partida. Providencial até para o placar não sair da casa das dezenas.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

www.odeioentrevistadeemprego.com.br





“Não leve a vida tão a sério e as coisas acontecem”. Várias pessoas já me deram esse mesmo conselho e  eu como uma boa ouvinte, ignorei-o solenemente.
Mas hoje, colocando as novidades em dia com uma amiga 'que vive a vida adoidado' o conselho me pareceu um tanto sensato. Ela me veio com o atual dilema de sua vida. De viagem marcada para relaxar por uma semana – já que está desempregada há um mês - recebeu a má notícia de que precisa abrir mão da diversão caso queira trabalhar numa empresa onde ela vai ganhar quase o dobro do que ganhava no emprego anterior, entre outras vantagens.
Pásmem! Ela vai viajar.
Não sei qual a mágica, mas desde que nos conhecemos há pelo menos dez anos, ela é assim: se abusa de um emprego e sai, depois logo à frente tem um melhor esperando. Não dá nem tempo daquela cena: currículo de porta em porta. E mesmo que desse, certamente não o faria. Ela diz odiar entrevista de emprego e eu concordo. Só que odiamos por motivos bem diferentes.
E quando a gente conversa sobre isso... ela zomba de mim.
Desempregada, decidi que iria abrir uma agência de limpeza. Antes disso quis me qualificar.
Uni (ou tentei) o útil ao agradável.
Passei uma manhã inteira escolhendo uma roupa e a postura apropriada para a ocasião.
Lá estava eu num auditório lotado para uma entrevista. A vaga: camareira de um hotel (HOTEL, viu gente!) de luxo. Acho que me preocupei demais em projetar uma imagem adequada à vaga...
Pra encurtar a história, aguardo o retorno dessa entrevista até hoje.
Muito tempo depois, passada a fase doméstica, candidato-me a vaga de uma multinacional. Currículo selecionado. Entrevista marcada. Informações sobre a empresa na ponta da língua para impressionar o recrutador.
No dia D, vestida a caráter, penso que me antecipar ao horário de chegada em pelo menos uma hora poderia render alguns pontinhos mais.
Às 15h chego e cumprimento minhas concorrentes (tinham pelo menos três) e aguardo.
Já eram 17h. Uma hora após aquela reservada à minha entrevista.
- Por favor, gostaria de saber se há uma previsão para a minha entrevista (não havia mais nenhuma candidata).
- Como é o seu nome?
- Flávia
- De que? Ah! Flávia sua entrevista era às 16h...
- Pois é. Estou aqui desde as 15h.
- Um momento.
- Ah! Sua entrevista era mesmo às 16h, só que de ontem.

sábado, 15 de outubro de 2011

Os bastidores de um incêndio

Meio-dia. Sob o sol escaldante em pleno sábado. O cenário pedia praia, mas água mesmo só da mangueira do Corpo de Bombeiros que tentava controlar o fogo, na Rua do Arame, no bairro Clima Bom (?), em Maceió.

Atrasada, tive que contar com um vizinho que por sorte acompanhou tudo de perto e contou com detalhes.

"Teve vítima sim, o dono da casa, mas só teve porque ele foi teimoso. Eu e meu menino vimos o fogo e fomos logo tirar o Bel de dentro de casa. Achamos que ele estava dormindo porque ele não saiu de lá assim que o fogo se espalhou. Quando chegamos lá tive foi raiva: ele tava agarrado com um colchão e tentando sair de dentro do quarto com ele. Empurramos o colchão e tiramos seu Bel à força de casa. Ele ainda foi queimado no braço. Tudo por teimosia" disse seu Zé Armando.

E lá vem eu: - Seu Zé, o senhor acha que poderia ter dinheiro no colchão já que ele se arriscou tanto?

Seu Zé Armando pensou... e correu para um bombeiro.

"Vcs podem ir lá dentro olhar se um colchão, encostado na parede do quarto, queimou?"

O LIXO

E de vizinho seu Bel (dono da casa incendiada) está bem. Além de seu Zé Armando - agora preocupado com o colchão - tem a vizinha do outro lado, a Dona Cícera.

- "A senhora sabe como começou o incêndio?"

"Não. Só sei que ele junta um monte de lixo em casa e não é organizado"

"É. A filha dele falou que ele é catador de lixo"

"Catador de lixo? ele não é não. EU É QUE SOU A CATADORA DE LIXO daqui. Ele é que ficou com inveja e começou a juntar um lixo. Ela disse que ele é catador porque é filha e quer se amostrar com o pai pro jornal"

Moral da história:

Dona Cícera e Seu Bel fazem valer aquele ditado, muito comum em placa de caminhão, "Não tenho tudo que amo, mas amo tudo que tenho!!!!"

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

'No Blog dos Outros é Refresco' entre os cinco melhores de AL


Tim-tim !!!
Precisamos compartilhar com vocês a nossa alegria! Acabamos de saber que nosso blog está entre os cinco melhores na categoria ‘Variedades’ do Prêmio Alagoano de Blogs.
O fato é que somos recém-nascidos nesse universo 'on line' tomado de ideias e textos brilhantes. Logo essa indicação já é para nós o grande prêmio, pois ultrapassamos a nossa tímida pretensão de propiciar minutinhos de leveza à rotina dos que nos acompanham.
Agradecemos por estarem aqui com a gente e por vezes serem a matéria-prima desse trabalho que é feito com muito carinho e por pura diversão.


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

ATA-ME

Quando fomos almoçar, ontem, não imaginávamos que aquele seria um momento importante na vida do Daniel.

Entre uma garfada e outra o celular toca.

Ele atende e solta um sonoro: O QUEEEEEEEEE??????????????????????????

Eu tento ser discreta, mas como não é muito o meu forte.... não consigo.

Pergunto o que aconteceu. (Imaginei alguém da família dele passando mal ou mesmo que tivesse falecido).

Ele permanecia atônito.

- Daniel... insisti.                 Vc está bem?

(E levo um fora)

- Claro que não estou bem.

Depois de uns segundos de silêncio - que pareceram uma eternidade - Daniel retoma a conversa.

- Flávia... você teria coragem de pedir alguém em casamento?

Moderna (como não sou) digo que sim, pq não?

E Daniel explica: - Minha namorada de cinco meses acaba de me dizer (pelo cel) que está comprando nossas alianças em companhia de uma amiga. Nunca falamos de noivado ou casamento. Como pode?

Logo eu me apresso em esclarecer as coisas.

- Daniel, vc não está sendo pedido em casamento. Vc está recebendo uma ordem e acho bom obedecer!!!!

E ele lembra:

- "Ah... Foi por isso que ela me perguntou se eu já tinha casado antes e eu caí na besteira de dizer a verdade. Ainda enchi minha boca pra dizer: PODE IR DE IGREJA EM IGREJA, CARTÓRIO EM CARTÓRIO E VAI COMPROVAR QUE TENHO 'NOME LIMPO'  !!!!"

Ela foi.

Daniel é (ou era) solteiro, tem 30 anos e quatro pensões para pagar.


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ganhar na mega-sena e continuar no buraco

'Ganhar pouco, mas se divertir' é o que consola grande parte dos assalariados desse país e no caso do Sandro, não é diferente.
Foi aguardando um enterro que conheci esta figura...


O falecido demorou um pouco pra chegar então aproveitei para bater um papo com ele, o coveiro. A satisfação enquanto tirava terra daquele buraco era de impressionar. Sorriso no rosto e muita disposição.
Puxei uma conversa...
Boa tarde! É aqui que vai ser enterrado o fulano de tal?
Sim, senhora.
Tá demorando um pouco não é? Daqui a pouco escurece e o enterro... nada
Se preocupe não moça. Os compromissos que ele tinha já não tem mais. E  depois ele não tem mesmo motivo pra ter pressa, né?
É verdade...
Mas e o senhor, não tem pressa?
Tenho não. Sabe qual é a minha preocupação agora ? É que joguei na mega-sena e estou com medo de ganhar.
Medo?
Sim. Medo porque adoro esse cemitério e se ganhar vou ser obrigado a deixar os meus defuntos!!!!
Ah! Se preocupa não... com o  dinheiro vc vai poder comprar esse e outros e ainda passar o resto da vida dentro de um ‘cemitério para chamar de seu’.
Eita... foi Deus que te colocou no meu caminho. Agora, com essa luz que vc me deu, estou mais tranquilo. Não ia dormir hoje, acredita?
Acreditei!!!!



E foi nesse tom de brincadeira que o coveiro Sandro explicou seu gosto pelo ofício. Ele trabalha no cemitério São José, em Maceió, há 17 anos e nesse período disse já ter visto e ouvido de tudo.
Só naquele dia ele já tinha enterrado 15 e o próximo seria aquele que eu aguardava com certa expectativa porque o falecido tinha duas mulheres e elas estariam lá. E eu não quis perder, mas essa é uma outra história.
Confusões fúnebres
Ah! Confusão em enterro é o que mais tem. Dia desses eu estava já dentro do buraco. Aquele chororô. E eu lá trabalhando. De repente chegou um rapaz que era um dos filhos do morto, veio pra cima de mim tomou a pá da minha mão e largou na cara do outro irmão. Foi um alvoroço da peste. Fiquei com medo de sobrar até uma pazada pra mim. Não ficou um pé de gente.  Depois eu ouvi dizer que já era briga por herança e que o irmão tinha pego o dinheiro pra enterrar o pai no parque das Flores e o irmão descobriu que ele estava sendo enterrado aqui no São José. Acho que o coitado que trouxe o defunto pra cá tava querendo economizar. Foi assim que eu entendi.  
Excesso de viúvas
Já fiz um enterro que duas viúvas se agarraram no caixão dizendo que queriam ir junto. Aquele era amado mesmo. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
Outra vez teve um caso que as mulheres foram até organizadas. Uma família passou um tempo aqui na beirada (do buraco) e depois saiu e veio a outra para ver o caixão descer.
E pensei: óia que mundo que tá moderno!!!
Contei esse caso para a minha esposa, pra ver o que ela achava da ideia.
Sou casado, muito bem casado, três filhos da minha mulher e alguns aí pelo mundo (mas ela nem sonha).
Pensando bem... acho que meu enterro vai ser um ‘furdunço’ porque tem mulher que já espera chifre do marido, mas a minha... nunca dormi um dia fora de casa nesses anos todos.
É capaz de dizerem e ela não acreditar. Eu confio em Deus que vai ser assim.
Fomos interrompidos. O ‘meu ‘defunto finalmente chegou.






P.S: Pelo acordo ortográfico mega-sena passa a ser escrito: Megassena
Fotos: Sandro Lima

sábado, 24 de setembro de 2011

Escolta policial para ajudar família a correr de traficantes


Quando a gente pensa que já viu de tudo...

Uma moradora do Conjunto Santa Maria, no Eustáquio Gomes, Maceió, teve o marido assassinado e ao chegar do enterro veio a ordem de despejo.

Não, ela não deixou de pagar o aluguel ou a prestação da residência. É casa própria; aliás... ERA.

A ordem veio de traficantes que ameaçaram matar todos que estivessem na casa.

Só deu tempo deles pegarem os documentos.

Dois dias depois, à custa de muito aborrecimento, a família conseguiu uma escolta policial para conseguir voltar ao local e ter o direito de tirar a mobília da casa.

E daí a cena mais absurda:
Foto: Sandro Lima

Policiais à porta da casa esperando a família fazer uma mudança apressada. Ao fundo, uma outra mudança de membros da mesma família. Ao todo quatro casas foram desocupadas.

É a política do "corre que a gente ajuda"

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Viúva (s)

imagem ilustrativa
Primeira matéria do dia: Instituto Médico Legal (IML) para conversar com a família de um agente penitenciário assassinado, no último domingo, com vários tiros à porta de casa.

Esse tipo matéria exige um certo tato do repórter, tamanha a inconveniência... mas alguém tinha que fazer !

Sem dificuldades reconheci a família.

Conversei com duas filhas do falecido e com a sua esposa (eles eram casados há 18 anos).

Durante a entrevista com a esposa e filhos ouvi o de sempre: que ele era um homem bom, um pai excelente, um marido maravilhoso e sem inimigos.... nenhuma 'linha de investigação'.

Mas eis que surge uma luz:

Informações ali mesmo no IML davam conta de que a vítima era "um homem muito namorador". Pensei: pode ter sido algo passional, então.

Resolvi apurar melhor. E conversar com mais pessoas da família.

Uma mulher e um rapaz que choravam sem parar me chamaram a atenção. Fui lá e me apresentei.

- Vocês são famíliares do agente?

-Somos.

E continuei. Lá pela terceira pergunta arrisco:

- A senhora tem alguma ideia do que pode ter motivado o assassinato do parente de vocês?

- Não, nada. Ele era muito querido. (respondeu a mulher que eu supunha ser uma irmã, cunhada...)

- Eu ouvi algo sobre a possibilidade de um crime passional... ele seria um tanto... namorador... (insisti)

E vem a resposta inusitada:

- Não. Ele não era namorador. Passamos esses quatro anos casados, temos um filho de três anos e nunca ouvi falar que ele me traía. Era um homem muito bom e fiel...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Vc já foi à Bahia? Então vá sabendo...

Seu José Arnaldo, motorista da Cooperativa Jorgraf - AL, é um senhor de muitas histórias para contar.



A mais recente dava conta de um daqueles dias de muita fome e pouquíssima grana.

Longe de casa, em Salvador, os R$ no bolso não davam condições para nada além de um acarajé.

- Dá um acarajé (seu Arnaldo)
- Quente ou frio? (atendente)
- quente, claro!

E a baiana caprichou.

O que seu Arnaldo não sabia [até a primeira mordida] é que o 'quente' não era necessariamente a 'temperatura', mas o tempero (muita pimenta).

"Um refrigerante para aliviar? mas com que dinheiro? gastei tudo naquela quentura!"

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Chamem a dedetização!

Em uma conversa descontraída com uma de nossas leitoras,
ela me contou o diálogo'nada comum' entre seus avós:
imagem ilustrativa

Vovó: - Bem, pega lá o chocolate pra gente comer.
Vovô: - Não bem. Depois do almoço? Vai engordar!
Vovó: - Vixe!!! Você ta cheio é de mesquinhez!

(vovô foi dormir, escondeu o chocolate. Quando acordou...)

Vovô: - Beeem!!! Vamos ter que dedetizar a casa inclusive o guarda-roupa!!

Vovó(totalmente desligada): - Nossa bem!!! Porque isso tudo?
Vovô: - Entrou um RATO no meu guarda-roupa e comeu mais da metade de uma barra de chocolate!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Banco só 'presta' se tiver fila... R$$$$$$$$$


Quem entra na agência do Banco do Brasil da Serraria, Maceió, se depara com uma situação no mínimo inusitada. Bem ao lado dos caixas, a faixa com 1 metro por 50cm de altura e em letras garrafais:
(Clique para visualizar)

Para quem fica indignado por passar parte do dia em uma agência bancária vai a dica:

Lei Municipal 5. 516\23. Nós, clientes, não podemos passar mais que 20 minutos aguardando atendimento. E durante esse período temos que estar sentados e com banheiro e água à nossa disposição.
Para acionar o banco, basta pegar aquela ficha de atendimento que já vem com a hora de chegada e no momento que for atendido, pedir para o caixa assinar com o horário que vc chegou até ele. Depois pode colocar tudo na mão de um advogado que ele resolve!!!!!

Ah! tenho um colega que já ganhou quatro indenizações do mesmo banco e o dinheiro já consta no seu orçamento. Ele disse que quando passa por um banco e está vazio ele pensa:

 "Isso é banco de corno!!!! bom é o meu!!!!"   

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Dj do ônibus


Nos ônibus já encontrei de tudo! Dj de música brega, swingueira, pagode, forró, evangélica... Uma verdadeira tortura nas minhas manhãs. E como se não bastasse o som do celular (sem fone) ainda há aqueles que acoplam duas caixinhas de som.

Virou febre nacional!

O Diário do Rio de Janeiro lançou a campanha e nós apoiamos!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Um olho no defunto e outro...


(Em um daqueles dias que a gente tá pra pouca conversa, mas o taxista... nem tanto!)

Vc é jornalista?

Ah...
Veja só minha filha, as coincidências da vida.
Minha história dá uma novela. Daquelas boas.
Sou viúvo há quase um ano e estou apaixonado. Por uma viúva também.
No dia que estava no cemitério, me acabando de chorar pela morte de minha querida esposa, apareceu no velório ao lado, uma moça que também chorava a morte do marido. Ele morreu de acidente de moto, novo o rapaz...
Constrangedor, mas não deu para evitar. Lá mesmo ficamos olhando, olhando...
Para encurtar a história: a gente se ajudou naquele momento difícil.
Ela tava desempregada e eu arrumei um emprego na empresa de táxi que trabalho.
Tá tudo quase perfeito. O problema é que tem uma regra na empresa que a gente não pode namorar as atendentes. Aí a gente namora escondido.
Mas tô muito velho para namorar escondido. Engraçado é que o dono lá é cheio de ‘moralidade’ e pula uma cerca da peste. Eu sei de tudo. E ele sabe que eu sei.
Eita... pensei numa coisa agora: eu vou falar com meu chefe, do meu relacionamento.

Ele que demita a gente. Que aí eu tomo minhas providências.
Se ele se meter a besta, quem vai ser demitido é ele. De casa.

(Não contente:)
E vc, o que acha?
(Quebro o meu silêncio)
- Acho que tenho pena do seu chefe e dos defuntos

sábado, 13 de agosto de 2011

S.O.S ASSALTO

O motorista Ismael Oliveira, que fazia a linha Benedito Bentes / Iguatemi, foi surpreendido, na manhã de hoje.

Quando passava pela Praça Bonfim, no bairro do Poço, o ônibus que conduzia foi abordado por três viaturas da polícia.


Os policiais entraram no coletivo - que pra variar estava lotado-, revistaram passageiros... e o motorista e cobrador assistiram a tudo, atônitos. Eles disseram nunca ter visto tanto policial em uma abordagem.

Após a revista, sem nada encontrar, segue o fantástico diálogo:

(Policial) - O que está acontecendo? quem são os meliantes?

(motorista) - O que? não sei. Quem disse que tinha bandido aqui?

(Policial) - Vocês (disse o policial apontando para ele e o cobrador)

(motorista)- Não liguei para ninguém. Não falo ao celular quando estou dirigindo.

O policial desce do ônibus e mostra para o cobrador o letreiro. E onde deveria estar escrito a linha do ônibus, estava: 'S.O.S ASSALTO'.

Você sabia que em Maceió há ônibus com sensores contra assaltos? pois é...

O Ismael também não!  E só descobriu quando acionou o dispositivo sem querer!



quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Autoajuda

Maceió, Mangabeiras.

A eterna espera nos pontos de ônibus da Capital é um suplício.

E num desses momentos - em que bate a crise "biscoito sem sorte"  eis que passa esta moça:


Moral da história: (elementar!)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Presente (?) para o papai

Tudo bem. Para presentear o papai são inúmeras as opções e em meio à demanda tem consumidor para qualquer tipo de item, mas será que algum filho vai presentear o pai com um lote no cemitério Parque das Flores????
Eles capricharam no tamanho do outdoor e tento imaginar o esforço do responsável pela campanha de marketing...


Foto: Sandro Lima

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Na Grota dos outros...


De volta às ruas, literalmente,  deparo-me com a seguinte pauta: tiroteio no Vale do Reginaldo, Jacintinho.

12h de hoje. A caminho já tinha a informação de que havia um bandido baleado. No local, dois corpos estendidos no chão da grota, polícia e curiosos por todos os lados.

Munida de bloquinho e máquina fotográfica enfio pé na lama e vou lá fazer as fotos. Um baleado e outro se fazendo de morto.

Enquanto tento o melhor ângulo, por trás de uma cerca, ouço dois tiros e o coração quase vai à boca.

Olho pra casa mais próxima e penso: se isso continuar vou entrar nessa casa.

No terceiro tiro eu recuo. Casa cheia de homens um tanto... quer dizer, a casa não parecia muito convidativa.

Decidi morrer ali mesmo onde estava.

Passado o tumulto dos tiros é hora de encaminhar as fotos pra redação e a tremedeira quase não deixa, mas tentei manter o semblante de alguém muito corajoso e que já está acostumado com "os ossos do ofício".

Enganei bem. Quer dizer... mais ou menos. Já na saída, próximo ao carro da reportagem, um rapaz bate o pé para tirar a lama e a repórter corajosa aqui grita e corre.

E um morador logo se apressa em comprometer minha imagem. "Olha só que repórter corajosa! basta bater o pé e ela corre!".     (MALÉFICO!!!!)


Galera, eles não estão mortos... só fingindo, tá ?

P.S: Junior de Melo, valeu a força!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Bolsa 'sem' valores

Na tentativa de achar a porcaria das chaves, tento lembrar a última vez que as usei para entrar em casa.
Tarefa inútil. Não pela pela memória de que não posso me gabar, mas pelo número de vezes que troco de bolsa ao longo da semana.

Não me resta outra alternativa: vasculhar uma por uma.

Dou início à empreitada e começo pelas bolsas que ficam mais 'à mão' (pelo menos 20).

Ufa! lá pela décima terceira encontro as benditas chaves. Bagunça total e a preguiça de guardar todas novamente.

E me vem a reflexão: tanta bolsa para tão pouco dinheiro...



E lembro de algumas amigas que têm uma bolsa de cada cor. Em comum não temos apenas a mania do acessório, mas também o frustrante saldo na conta bancária (aliás que conta ? ).

E a conclusão: desconfie das mulheres que têm uma bolsa para cada ocasião. Em boa parte dos casos, a quantidade é proprocional à 'lisura'. Até pq elas tendem a ser bem caras...

Vc conhece alguém assim?

domingo, 31 de julho de 2011

Vítima fatal??????


Quando peguei o meu bloco e minha máquina rumo à Central de Polícia, hoje às 22h, em busca de notícias, jamais supunha que além de um bêbado que insistia em dizer que só queria participar de uma festa - mas foi barrado pq era pobre - e de um registro de assalto à mão armada, eu fosse ter uma 'aula' de jornalismo ministrada por ninguém menos que o delegado.
Central sem qualquer movimento e o delegado Cícero Rocha puxa conversa.
- Minha cara jornalista, vc já ouviu a expressão vítima fatal?
- Sim, várias vezes.
- Mas vc sabe que é um erro absurdo?
- Não.
- Ele explica: - Há mulher fatal, acidentes fatais... mas vítima fatal???? a vítima já não é mais nada, muito menos fatal.
- De fato, delegado. Entendi. Vou lembrar sempre disso.
- E ele continua: e digo mais: quem dispara contra alguém e o fere vc trata como na sua matéria?
- Tentativa de homicídio.
- Olha vc errada! (havia um tom de satisfação nisso). Pode ter sido apenas lesão corporal. Nem sempre a pessoa que atira quer matar. Ás vezes quer dar um susto, machucar.

E quando eu achei que a 'aula' havia acabado o delegado dá uma saída e volta:

- Vc conhece esse livro (era o manual de redação O GLOBO)?
- Conheço.
- Pois estou lendo e aprendendo muito.
- Sabe pq estou te dizendo essas coisas?
- Pq não quero q vc seja mais um dos jornalistas que eu jamais darei nova entrevista!!!!

                                        

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Rodízio ou a la carte?

Uma de nossas leitoras nos enviou relatos de sua visita a um dos restaurantes orientais de Maceió, o Yukata.
Achando ela que o rodízio não seria a melhor opção, já que não estava com tanta fome, preferiu à La Carte, mas logo verificou a promoção de casal no valor de R$58,00. Então, prontamente chamou o garçom.

Ela: Boa tarde. Esse rodízio é para todos os dias?
Garçom: Sim!
Ela: Pois vamos querer.
Garçom: ... Casal senhora... Casal homem x mulher...
Ela: (boquiaberta) Então vocês têm discriminação aqui?
Garçom: (assustadoramente desinformado e também boquiaberto) Não... É... Não senhora.
Nossa leitora relatou ainda que levou pelo menos uns cinco minutos até levantar e se servir, sem saber que atitude tomar.  Elas optaram por não acionar a gerência para dizer o quanto se sentiram discriminadas (medo do garçom perder o emprego). Por outro lado torceram para que aquela situação servisse de lição.

E para os menos atentos:  Até o STF já reconheceu o casamento gay ou a união homoafetiva.

Aguardamos agora o reconhecimento dos garçons!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 

terça-feira, 26 de julho de 2011

Quando a gente perde a chance de ficar calado


A jornalista Deborah Freire disse que o nome desse blog deveria ser CONSUMO. Isso pq grande parte das postagens é referente a momentos em compras. Concordo, mas aí perderíamos a piada...

E foi em mais um dia de CONSUMO que rolou mais uma das 'minhas inúmeras gafes'.

No último fim de semana, Feira dos Estados e Nações, no Centro de Convenções. Eu e duas amigas (1 e 2).

Flávia diz: - Olha esse vestido! Coisa horrível! só uma p... (É. Uso essas expressões de vez em quando!) veste isso.

Amiga 1: - Flávia, não é não. Eu tenho uma vestido igualzinho e não sou p...

Flávia insiste: - Não acredito! Claro que vc não vai vestir né (pergunto olhando para a amiga 2 para que ela me desse razão)

Amiga 1 - Claro que vou. Gostei e foi presente dela (amiga 2).

P.S: RESOLVI SUBSTITUIR NOMES POR NÚMEROS PARA NÃO 'ESTENDER' O CONSTRANGIMENTO.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

'Cabaré' virtual

 
Numa sociedade dita monogâmica, o nicho de mercado que vem se abrindo choca principalmente os mais românticos. Como trair nunca foi das tarefas mais fáceis, a temática vem ganhando requintes cada vez mais profissionais.
Neste mês, chegou ao Brasil o site especializado em encontrar um amante de forma discreta Ohhtel.com.br. E para justificar a ousadia, os idealizadores defendem que  é uma opção para as pessoas casadas que já não tenham vida sexual ativa com o parceiro e não estejam dispostas a se divorciar (acreditem!).
“É para garantir essa “estabilidade” no relacionamento dos adúlteros que a empresa promete total discrição sobre os dados do usuário”, explicam os organizadores, já nos convencendo que o serviço é quase uma responsabilidade social.
Como acessar
Para criar um perfil, basta dizer a idade e o sexo. A empresa ainda aconselha o usuário a criar um e-mail específico para o serviço e incentiva o uso de apelidos. A foto pode ser postada de forma privada, para que só pessoas autorizadas a vejam, o nome do site não aparece na fatura do cartão de crédito e ainda há opção para pagamento em dinheiro.
Custo
O cadastro é gratuito para as mulheres (ai, ai!!!! no meu tempo isso tinha outro nome).
Já os homens precisam pagar uma taxa inicial de R$60 reais.
Risco
Toda essa privacidade é garantida pela empresa apenas dentro do meio virtual. Se os usuários quiserem colocar em prática a traição, os encontros clandestinos são por sua conta e risco.
Pelo visto essas empresas têm terreno fértil por aqui. Este já é o segundo site voltado para traição a ser inaugurado no país. Desde maio deste ano, o serviço holandês Second Love está disponível para brasileiros. O bem-sucedido site Ashley Madison, também dos Estados Unidos, deve lançar sua versão tupiniquim no próximo mês.
P.S: Em São Paulo e no Rio de Janeiro já há empresas especializadas em álibes para aqueles que precisam pular a cerca com segurança. Até material de curso eles preparam para conferir mais credibilidade às desculpas esfarrapadas.  (VAI QUE A MODA PEGA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!)

Com Exame. com

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Não se fazem mais homens como antigamente

Quarta-feira, 20 de julho, 20h30. Panaderia, na Ponta Verde.
Avenida Deputado José Lages movimentadíssima.
A pressa para aproveitar a última hora da padaria aberta foi interrompida por uma mulher aos gritos logo à esquina.
Todos correm e se deparam com a cena: A moça a gritar e dois rapazes ao lado dela, um em cima de uma moto e outro ‘atrapalhadamente’ tentando subir . Ele segurava a bolsa que tinha acabado de tomar à força. Os dois usavam capacetes  cor de rosa.
(Minha aflição era que a moça se calasse pq por muito menos muita gente já perdeu a vida).
Após algum tempo o bandido finalmente conseguiu subir na moto e fugir.
Passado o risco, o segurança da padaria, que assistiu a tudo imóvel, correu para se juntar à multidão que rodeava a vítima. Em meio a confusão foi abordado por uma senhora aparentando uns sessenta anos.

- Vem cá meu filho, vc não tem vergonha não (questiona) Como é que  vc vê tudo e não dá pelo menos um grito pra espantar aqueles homens. Tanto tamanho pra quê. No meu tempo homem não assistia a mocinha correr um perigo desse e fingia que não tava vendo.  Que vergonha!!!
Alguém na padaria alerta:
- Senhora! Seu pão.
E ela:
-Não quero mais pão e nem quero mais saber dessa padaria que só tem homem ‘frôxo’.
E foi embora.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O pipoqueiro ilustre


Em mais uma manhã de compras para ‘desestressar’ eu e minha mãe fomos a loja Riachuelo. Duas horas selecionando roupas e acessórios e uma para experimentar parte deles.
No caixa, após uma fila quilométrica que se arrastava, chega a nossa vez.
- O cartão não está atualizado (diz a atendente)
- e... (questiono)
- Terá que subir e atualizar e se você não for a titular, não adianta; o titular tem que comparecer à loja.
- Então não vou levar as mercadorias?
- Não (responde secamente a atendente ávida pela próxima cliente)
- Há alguma restrição no cartão (insistimos)
- Não.
Pedi que viesse um superior até nós, no caixa, e a moça mais uma vez sem qualquer indício de gentileza disse: “A senhora tem que subir”.
Minha mãe encara os lances de escada para 'implorar' uma compra.  Explica que é cliente desde 1996 e nunca atrasou uma fatura  e que gostaria de comprar no cartão da loja... blá, blá, blá
(O problema, segundo eles, era o fato de não usar o cartão há seis meses)
Uma hora e meia depois,  após maus-tratos da atendente, demora na atualização do cadastro conseguimos levar as compras. Logo repenso essa história de ‘compras pra desestressar’.
Ironicamente, no fim de semana seguinte, vou a convite do Hotel Radisson a uma sessão de cinema.
10h30, duas filas enormes para a pipoca e o refrigerante.
Percebi que além dos atendentes, um senhor, no balcão e sem  uniforme, ‘privilegiava’ um lado da fila (só servia a pipoca para o lado contrário ao meu, obviamente).
Reclamei e fui prontamente atendida.
Já na sala de cinema, antes de iniciar o filme, os agradecimentos pela nossa presença:
Uma fala cordial do gerente do Hotel Radisson e outra muito breve e simples de boas-vindas do senhor que me serviu as pipocas: Eli Jorge de Lima, presidente da rede Centerplex.
(UM EXEMPLO NÃO SÓ PRA A RIACHELO)

domingo, 12 de junho de 2011

Abaixo à ditadura dos eletrônicos

Internet, ipad, play station... Que nada!!!

     Foto: Adailson Calheiros / Cidade Sorriso . Maceió-AL

12 de junho. Dia Nacional de combate ao Trabalho Infantil

domingo, 29 de maio de 2011

Investigue o detetive que você vai contratar

Fotos de  Iris Detetive Particular 





“Cabeça vazia é oficina do diabo”. Definitivamente.

Uma amiga, após três meses fora do mercado de trabalho, teve a brilhante idéia de gastar a última parcela do seu seguro-desemprego com um detetive para flagrar o seu marido.

Um dia, dois, uma semana... e nada.

No contato telefônico a investigação estava sempre “em andamento...”, mas até hoje não descobrimos para onde.

Um mês. Nada.

Veredicto: Marido fiel, esposa desapontada e LISA.

Ela não se conformou, mas já era tarde.

Talvez a matéria publicada hoje (domingo 29), no Jornal Tribuna Independente explique - não só para minha amiga - o fiasco nas investigações.

Em entrevista com detetives de Maceió, os repórteres Breno Airan e Sandro Lima levantaram que há empresas extremamente modernas trabalhando na área de investigação, mas no contraponto há também aqueles que atuam com equipamentos dos mais obsoletos.

Há ‘investigadores’ que não dispunham sequer de um computador e a ferramenta mais moderna de trabalho era um binóculo.

Fica a lição: antes, investigue o detetive que vai contratar pq a brincadeirinha não sai por menos de R$300, sem direito a reembolso.

P.S: Essa minha amiga, atualmente, faz parte de uma pequena demanda de clientes dos investigadores. Hoje, em Alagoas, quando o assunto é traição são os homens que mais estão contratando os detetives. Chifre deixou de ser exclusividade da ala feminina (e em larga escala!!!!)

terça-feira, 24 de maio de 2011

Classe C (de castigo)


Comprar barato e com certa qualidade não é das empreitadas mais fáceis.

Eu e minha mãe sabemos bem o que é isso.

Em uma manhã de compras no Centro de Maceió, dois bons exemplos de que “pobre veio ao mundo mesmo pra sofrer”.

Dinheirinho na bolsa e uma listinha rumo às compras.

Primeira parada: Lojas Imperador. Para quem não conhece, essa loja (cama, mesa e banho) é um fenômeno em vendas. Preço pequeno, mas o sacrifício é grande.

 Para entrar, uma maratona. Gente - muitas vezes mal educada - por todos os lados e o primeiro desafio é não se deixar atropelar.

Passado isso, além das altas temperaturas, um locutor gruda no microfone e fica repetindo incansavelmente as promoções e sempre finalizando com um sonoro TIU-TIU-TIU-TIUUUUÚÚÚÚ (olha o artista aí em cima, centro da foto).
Ah! e o pior é que tudo isso é embalado por uma trilha que não muda desde as compras do penúltimo Natal: Chiclete com Banana.
O consolo mesmo, caro internauta, é conferir a conta e perceber que o total é bem menor do que seria em lojas mais... silenciosas. E só.


Segunda parada: Loja Modéle. Uma lojinha simpática, com roupas e acessórios de preços convidativos. Depois de duas horas escolhendo e experimentando roupas seguimos para o caixa. Mais ou menos dez itens prontos para serem embalados. Ao lado, duas mulheres tomavam um...


Amante que sou de um cafezinho, pedi para que a vendedora conseguisse uma xícara pra mim também.

Ela foi buscar, mas voltou com um copo d’água.

- Tamires (acho que era esse o nome dela), pedi café...
- Desculpa. É que não temos café.
- Como não? há duas pessoas bem aqui ao nosso lado tomando!
- É que só tem café pra elas.
- Pq?
-Pq ela é esposa do dono da loja
- Tamires, querida: você sabia que eu aqui sou mais importante do que elas?
-E é?          - perguntou a vendedora com espanto
- Sim, Tamires! SOU CLIENTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Tomei a água (já que era tudo que cabia a mim), pagamos a conta e fomos embora.


Pensando bem... muito apropriada essa expressão: ‘CLASSE C’

quarta-feira, 18 de maio de 2011

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Mulé é invenção do cão


A espera pelo UFAL/Ipioca nos permite muitas coisas: ligar para uma amiga pra jogar conversa fora e acabar com os créditos do celular (e os bônus também), dar uma geral na bolsa, colocar em dia a leitura ou mesmo prestar atenção na conversa alheia. Optei pela última.

Seu Abílio, um senhor beirando os 60 anos é um homem que segundo ele “amou demais”.

E foi com saudosismo que ele contou (para uma amiga à minha frente) seu último desacerto amoroso.

“Sabe dona Ana... minha ex-mulé, que fiquei casado 22 anos foi embora de casa”
...
“Não dona Ana, não foi agora não. Já faz tempo. Arrumou os panos de bunda e se mandou. Deixou eu com oito filhos e sumiu no mundo”
...
“Criei todos certinho. Trabalhei que só a porra e hoje tenho até umas casinhas de aluguel”

“Desde que construí essas casinhas é ‘mulé de rodo’ atrás... tu nem sabe!”

“Mas estou só e você não sabe: aquela que me largou (a ex-mulher) acho que soube que tô bem (R$), tenho umas casinhas... mandou dizer que tá voltando. Repara!”

“É mesmo que eu tá vendo: vai chegar quietinha, arrependida e cheia de amor pra dar, e fazer de conta que saiu de casa ontem”

“Vai, vai ser assim. Eu conheço. Num tô dizendo. Mulé, dona Ana, é invenção do cão.”

“Mas vou receber ela todo amoroso... sei que lá... Não sabe ela da espingardinha embaixo da cama.”